quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cientistas descobrem como tartarugas desenvolveram casco

Uma equipe de cientistas descobriu como o casco da tartaruga evoluiu a partir de um alargamento da coluna vertebral e das costelas na parte inferior do corpo, segundo um artigo da revista científica britânica "Nature" desta quarta-feira (26/11/08).

Os pesquisadores, da Academia das Ciências Chinesa e da Universidade de Toronto (Canadá), chegaram a esta conclusão após a análise de três fósseis da espécie mais primitiva de tartaruga - que viveu há 220 milhões de anos - pertencente ao Triássico Superior.
Essas espécies, descobertas em 2007 no sudoeste da China, têm dentes e casco incompletos, o que permitiu entender o processo evolutivo, que terminou com a cobertura total do corpo.
Os primeiros passos na evolução do casco foram a ossificação das superfícies neurais e o alargamento das costelas dorsais da parte inferior do corpo.
As extensões ósseas da coluna vertebral e as costelas se alargaram e cresceram juntas para formar uma rígida cobertura protetora.
Este processo também corresponde à primeira fase de desenvolvimento do casco nas tartarugas jovens que existem atualmente.
A descoberta descarta a hipótese de que o casco deriva unicamente da fusão de superfícies ósseas da pele.
Por outro lado, os cientistas sugerem que o fato de a formação do casco começar pela parte inferior do corpo se deveu ao fato de que era uma espécie aquática que evitava os ataques de predadores na água.

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Fóssil de tartaruga ancestral de 220 milhões de anos (Foto: Divulgação)

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL880025-5603,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+COMO+TARTARUGAS+DESENVOLVERAM+CASCO.html

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cientistas da USP criam primeiras células-tronco embrionárias brasileiras

30/09/08 - 16h16 - Atualizado em 30/09/08 - 16h18

Salvador NogueiraDo G1, em São Paulo

A ciência brasileira acaba de obter a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas em solo nacional. O avanço inédito, obtido por pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, deve ser anunciado na manhã desta quinta-feira em Curitiba, durante um simpósio de terapia celular ocorrendo naquela capital.

O sucesso foi uma combinação de muito suor e alguma audácia por parte do grupo liderado por Lygia da Veiga Pereira, uma vez que a liberação definitiva para a produção de células-tronco embrionárias humanas só veio com a decisão do Supremo Tribunal Federal, em maio de 2008, que julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei de Biossegurança, que havia sido aprovada pelo Congresso em 2005.
Se o grupo tivesse começado as pesquisas apenas após o julgamento no Supremo, não teria sido possível avançar tão depressa. "Na verdade, em 2005 as pesquisas haviam sido liberadas. A existência da ação de inconstitucionalidade não proibia. Essa foi a minha interpretação", conta Pereira.
Ela usa como argumento que seu projeto foi aprovado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e recebeu financiamento já em 2006. "Entendi isso como um sinal para ir adiante."
Mas nem tudo foram flores. Por conta da insegurança jurídica, houve gente no grupo de Pereira que teve a bolsa de estudos negada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que temia uma proibição mais adiante. Mesmo assim, com o auxílio de verbas federais e de instituições privadas, o grupo prosseguiu.
E, cerca de três meses atrás, após 35 tentativas, os cientistas conseguiram extrair a primeira linhagem estável de células-tronco a partir de um embrião. Desde então, os pesquisadores passaram a multiplicar essas células. Finalmente, algumas semanas atrás, conseguiram determinar que as células obtidas eram pluripotentes -- podiam se transformar em qualquer tipo de tecido.
É exatamente por isso que as células-tronco embrionárias são tão cobiçadas. Agindo como curingas celulares, elas são teoricamente capazes de se transformar em qualquer tipo de célula que existe no corpo humano. Por isso há a esperança de que possam, no futuro, ser aplicadas em tratamentos de doenças hoje incuráveis, restabelecendo a saúde a órgãos ou tecidos danificados. Entre as muitas enfermidades que poderão um dia ser combatidas com terapia celular estão diabetes, mal de Parkinson e problemas cardíacos.
"Já vimos nossas células se transformarem em neurônio e músculo", diz Pereira. "Pretendemos fazer agora testes em animais, para confirmar essa pluripotência."

Células-tronco 2.0

A primeira linhagem brasileira de células-tronco já se beneficiou dos esforços obtidos por grupos estrangeiros que se mostraram equivocados. No início das pesquisas nos EUA, as células eram cultivadas junto com tecido animal, o que acabava produzindo uma contaminação permanente e impedindo seu uso em futuros testes clínicos.
No Brasil, aprendendo com os erros dos outros, o grupo de Lygia da Veiga Pereira evitou essa técnica e partiu para formas mais modernas de cultivar as células. "De certo modo, estamos com isso mais perto de trazer essas células-tronco para um cenário de testes clínicos. É como se fosse uma versão 2.0", diz.
"Em 1998, surgiu a primeira linhagem de células-tronco embrionárias nos Estados Unidos. Em 2008, produzimos a primeira linhagem no Brasil", relata Pereira. "Nós, trabalhando com o grupo do Stevens [Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro], estamos tentando recuperar o tempo perdido."
Pereira deseja continuar multiplicando essas células em laboratório, para poder fornecê-las para outros grupos interessados no uso para pesquisa. "Já temos projeto para isso", conta.

Da biologia para a medicina

Por enquanto, a imensa maioria dos trabalhos com células-tronco embrionárias tratam muito mais de ciência básica do que de tentar desenvolver tratamentos clínicos. Com as pesquisas brasileiras, não vai ser diferente.
Isso porque existem muitos riscos envolvidos com a inserção de células-tronco embrionárias em pacientes. Em animais, uma célula-tronco embrionária à solta já mostrou que pode se transformar num teratoma -- uma espécie de câncer composto por todo tipo de tecido, de forma desordenada.
Para evitar que algo similar possa acontecer com humanos, os cientistas estão se acautelando e garantindo que tenham um entendimento completo de como controlar a diferenciação das células-tronco, de forma que ela produza só o bem, e nunca o mal.
"Na verdade, já sabemos bem como fazer a diferenciação, vários estudos já fizeram isso com muito sucesso", afirma Pereira. "O que ainda é difícil é ter segurança. Quando você insere no organismo, será que sobrou alguma célula não-diferenciada que pode virar outra coisa?"
É uma pergunta dificílima de responder. E, segundo Pereira, o processo para solucionar a questão é totalmente empírico. "É basicamente pôr no bicho e ver se forma alguma coisa. E o que estamos vendo é que, em muitos casos, nada de anormal aparece."
Para a pesquisadora brasileira, os primeiros testes clínicos com células-tronco embrionárias já estão próximos. "Tem uma empresa nos EUA que já entrou com um pedido para fazer", diz. "Antigamente, eu costumava sempre responder a isso com, ah, em cinco a dez anos. Mas agora já acho que no ano que vem teremos o primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias no mundo."

 

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MRP779653-5603,00.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

PESQUISA TRANSFORMA CÉLULA PANCREÁTICA COMUM EM PRODUTORA DE INSULINA

Cientistas 'pularam' a fase de célula-tronco em estudo. Líder acredita que deve ser possível fazer o mesmo com outros tecidos.

Uma célula comum do pâncreas foi transformada em uma produtora de insulina por um grupo de pesquisadores americanos. Além de ser uma boa notícia para quem sofre com diabetes, o feito é um grande avanço para a medicina: é a primeira vez que alguém faz isso “pulando” o estágio de célula-tronco.

 Os cientistas sabem que as chamadas “células-tronco embrionárias” (que, como o nome diz, vêm do embrião) podem ser transformadas, em laboratório, em praticamente qualquer outro tipo de célula. E descobriram recentemente que tecidos adultos podem ser transformados em um tipo de células-tronco, chamadas de “induzidas” ou “iPS”. Transformar uma célula adulta direto em outro tipo de célula adulta, no entanto, era até agora impossível.

 Em seu trabalho, publicado na revista “Nature” desta semana, o grupo liderado por Douglas Melton, da Universidade Harvard, utilizou um vírus que alterou o código genético de uma célula pancreática normal de um camundongo. “Fizemos as células expressarem três genes que ‘disseram’ para elas se transformarem em produtoras de insulina”, explicou Melton ao G1.

 O cientista acredita que teoricamente seria possível fazer isso com outros tipos de célula, para tratar, por exemplo, problemas cardíacos e doenças neurodegenerativas. Se o feito se comprovar, será mais um passo para o fim da polêmica das células embrionárias – como elas exigem a destruição de um embrião, muitas pessoas se opõem ao seu uso. Para chegar a esse ponto, no entanto, os cientistas precisaram estudar muito esse tipo de célula.

 “Nos próximos anos, vamos tentar os mesmos experimentos em seres humanos usando células do fígado para tentar tranformá-las em pancreáticas produtoras de insulina”, diz Melton.

 FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL739141-5603,00.html

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TABELA CODON-AMINOÁCIDO

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

MINIDRAGÃO-DE-KOMODO É VISTO NA ÍNDIA



'Minidragão-de-komodo' é visto na Índia
Espécie rara, próxima dos dragões, apareceu em povoado no leste do país.
Uma espécie rara de de réptil foi encontrada no povoado de Thakur, no leste da Índia.
O animal, que parece um dragão-de-komodo miniatura, apareceu na casa de um morador, que decidiu capturá-lo e entregá-lo ao jardim zoológico mais próximo
Um morador afirmou que o animal estava sentado em frente à casa dele e foi avistado pela mulher. Ele disse ainda ter evitado que outros moradores o matassem.
Os moradores confundiram o animal com uma espécie de lagarto gigante conhecida na região como Goh, mas especialistas já afirmaram que ele é mais próximo do dragão de komodo e querem que o governo o proteja.
Os chamados dragões moram na ilha de Komodo e são os maiores lagartos do mundo. Eles são uma espécie muito rara, ameaçada de extinção.
De acordo com uma pesquisa recente, existem apenas 5 mil ou 6 mil deles no mundo.

terça-feira, 29 de abril de 2008

LAGARTO SEM PATAS

Fotografia do lagarto sem patas recém-descoberto no cerrado brasileiro (Foto: Reuters)

Cientistas descobrem lagarto sem patas no cerrado brasileiro
Espécime encontrado tem 15 a 20 centímetros de comprimento e pela falta de membros, o animal mais parece uma cobra.
Cientistas afirmam ter encontrado um lagarto sem patas, uma tartaruga e um pica-pau anão, entre 14 espécies que se acredita serem novidades para a ciência no cerrado brasileiro. A divulgação é de uma ONG internacional de conservação.
O sucesso é produto de uma expedição de quatro semanas ao cerrado de Tocantins, área de vegetação baixa que está sob ameaça da expansão do agronegócio. Foram encontrados oito novos tipos de peixe, três répteis, um anfíbio, um mamífero e uma ave, segundo a Conservação Internacional. "O lagarto, do gênero Bachia, lembra uma cobra, pela falta de pernas e um focinho pontuto, que o ajuda a se mover por solo arenoso", afirmou a instituição, em nota. Susan Bruce, porta-voz da ONG, disse que o largarto tinha cerca de 15 a 20 cm de comprimento. As pesquisas foram conduzidas na Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins, uma região protegida de 716 mil hectares no cerrado. "Áreas protegidas como a Estação Ecológica são lar para alguns dos últimos ecossistemas saudáveis numa região cada vez mais ameaçada pelo crescimento urbano e pela agricultura mecanizada", disse o líder da expedição, Cristiano Nogueira.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL445873-5603,00.html

terça-feira, 8 de abril de 2008

PROJETO GENOMA HUMANO

Quem sou eu

Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brazil
Professor