quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cientistas descobrem gene relacionado ao surgimento do câncer

Células com mutação no gene STAG2 têm maior risco de anomalia.
Descoberta vale para cânceres no cérebro, na pele e nos ossos.


Cientistas encontraram um gene cuja ausência provoca a aneuploidia – uma anomalia ligada ao surgimento o câncer. Essa anomalia consiste na mudança do número normal de cromossomos no núcleo de algumas células. A não ser nos casos em que o indivíduo tem alguma síndrome específica, as células humanas têm 46 cromossomos cada – exceto espermatozoides e óvulos, que têm 23.
A pesquisa publicada pela revista Science detectou que 20% das amostras de câncer no cérebro (glioblastoma multiforme), na pele (melanoma maligno) e nos ossos (sarcoma de Ewing) não produziam a proteína STAG2, por consequência de alguma mutação num gene com o mesmo nome.
Núcleo de célula cancerosa, sem o STAG2 (Foto: Science / AAAS)
Núcleo de célula cancerosa, sem o STAG2 (Foto: Science / AAAS)
Durante a divisão celular, esse gene é responsável pela separação de cromossomos repetidos. Dessa forma, a ausência do gene aumenta as chances de que as células resultantes da divisão tenham um número irregular de cromossomos. Essas células têm potencial para desenvolver o câncer.
“Há tempos, os cientistas têm buscado a base genética para a aneuploidia nas células cancerosas, e nosso estudo traz uma percepção substancialmente nova para esse processo”, afirmou Todd Waldman, um dos cientistas envolvidos na pesquisa.
“Nos cânceres que estudamos, mutações no STAG2 parecem ser o primeiro passo para a transformação de uma célula normal numa célula cancerosa”, prosseguiu. “Agora, estamos vendo se o STAG2 pode sofrer mutações na mama, no colo, no pulmão e em outros cânceres comuns nos seres humanos”.

Cientistas descobrem gene relacionado ao surgimento do câncer

Células com mutação no gene STAG2 têm maior risco de anomalia.
Descoberta vale para cânceres no cérebro, na pele e nos ossos.


Cientistas encontraram um gene cuja ausência provoca a aneuploidia – uma anomalia ligada ao surgimento o câncer. Essa anomalia consiste na mudança do número normal de cromossomos no núcleo de algumas células. A não ser nos casos em que o indivíduo tem alguma síndrome específica, as células humanas têm 46 cromossomos cada – exceto espermatozoides e óvulos, que têm 23.
A pesquisa publicada pela revista Science detectou que 20% das amostras de câncer no cérebro (glioblastoma multiforme), na pele (melanoma maligno) e nos ossos (sarcoma de Ewing) não produziam a proteína STAG2, por consequência de alguma mutação num gene com o mesmo nome.
Núcleo de célula cancerosa, sem o STAG2 (Foto: Science / AAAS)
Núcleo de célula cancerosa, sem o STAG2 (Foto: Science / AAAS)
Durante a divisão celular, esse gene é responsável pela separação de cromossomos repetidos. Dessa forma, a ausência do gene aumenta as chances de que as células resultantes da divisão tenham um número irregular de cromossomos. Essas células têm potencial para desenvolver o câncer.
“Há tempos, os cientistas têm buscado a base genética para a aneuploidia nas células cancerosas, e nosso estudo traz uma percepção substancialmente nova para esse processo”, afirmou Todd Waldman, um dos cientistas envolvidos na pesquisa.
“Nos cânceres que estudamos, mutações no STAG2 parecem ser o primeiro passo para a transformação de uma célula normal numa célula cancerosa”, prosseguiu. “Agora, estamos vendo se o STAG2 pode sofrer mutações na mama, no colo, no pulmão e em outros cânceres comuns nos seres humanos”.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia", de Beethoven, perderam tamanho ou morreram

Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.
- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.
Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.
- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.
"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?
Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.
Em abril, exposição a samba e funk
Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.
- Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisadora.
Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.
A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.
- Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Boatos e verdades no combate à dengue

Boatos e verdades no combate à dengue


É BOATO
1 - Pessoas muito brancas atraem a picada do Aedes?
Não, a cor da pele não aumenta o risco da mordida.
2 - Uma pessoa infectada passa diretamente para outra?
Não, somente a picada do Aedes transmite a doença. Mas é preciso ficar atento se alguém ficou doente pois é possível a presença de mosquitos contaminados no local.
3 - Doação de sangue transmite dengue?
Não. As pessoas que já tiveram dengue não passam a doença por meio do sangue doado.
4 - Mulheres menstruadas têm mais risco de contrair o caso mais grave?
Não, embora o fluxo sanguíneo alterado possa ser sinal de agravamento da doença.
5 - Piscina é foco da dengue?
Não, se a água for tratada com pH e cloro estabilizado nas doses indicadas para água em condições de banho.
6 - Praia é foco de dengue?
Não. Não é provável que o mosquito esteja em uma praia. Seu habitat não é a água salgada e ele prefere sombra. O Aedes aegypti é um mosquito caseiro, que prefere ambientes fechados. Na praia, ele não consegue estabilizar seu voo por causa do vento. Ele não gosta de temperaturas altas.
7 - Uma caixa d'água vazia sem tampa não tem ovos do mosquito?
Nem sempre. Eles podem estar inertes nas paredes. Se houver ovos nas paredes do recipiente e a água da chuva voltar a enchê-lo, os ovos entram de novo no ciclo de vida. O tempo de duração é de 500 dias.
8 - Vacina de febre amarela previne a dengue?
Não. Embora o vetor (mosquito) seja o mesmo, a vacina contra a febre amarela não combate a dengue. Os vírus são diferentes. Não há vacina contra a dengue, apenas testes. Médicos acreditam que possa existir vacina em cinco anos.
9 - Animais caseiros pegam dengue?
Cães, gatos e pássaros não pegam dengue. O mosquito gosta de seres humanos.
10 - Beijar transmite dengue?
Não se passa dengue por beijo nem por relação sexual.
11 - Apenas dengue hemorrágica mata?
Não é só a dengue hemorrágica que pode matar. A forma clássica também pode ser fatal.
12 - Aquário é foco da dengue?
Normalmente não são focos do mosquito. Além de ter água em movimento por causa dos filtros, os peixes são predadores naturais das larvas do mosquito.
13 - Só há risco de pegar dengue no verão?
Não. O mosquito pode atuar em todas as estações do ano, nas condições propícias à sua proliferação.
14 - Todo mundo picado contrai a doença?
Não são todas as pessoas picadas pelo mosquito que contraem a doença. As que têm mais defesas imunológicas podem ser picadas e não contrair a dengue. Há estudos que apontam que o cheiro ou a temperatura da pele podem ser atrativos ou não para o mosquito.
15 - Vela de andiroba impede que o mosquito esteja no ambiente?
Não há comprovação científica da eficácia.
16 - Complexo B impede que a pessoa contraia dengue?
Não há comprovação científica.
17 - Repelentes elétricos e eletrônicos livram a casa do Aedes.
Os elétricos, em líquido ou pastilha, evitam sua presença nos ambientes. Quando em locais ventilados, espalham-se homogeneamente. Os eletrônicos emitem um sinal sonoro, tornando o ambiente desagradável para o mosquito. Não causa danos à saúde. Mas não há garantia de eficácia contra o Aedes. No caso dos repelentes, mesmo que eles evitem a presença do mosquito momentaneamente, assim que seu efeito acabe, o Aedes volta.
18 - Borra de café nos pratos de plantas impede que larvas se desenvolvam para sempre?
O efeito da borra de café é aceito pelo especialista, mas sua eficácia não dura muito tempo. O melhor é eliminar o pratinho.
19 - Uma colher de água sanitária diluída em um litro de água nas plantas impede a proliferação do mosquito?
Não é recomendável porque as substâncias são voláteis e o efeito é passageiro. Também tem que ser calculado na dose certa. Diluída, não tem eficácia. Então, é melhor não usar.
20 - Ao chegar ao hospital é preciso fazer logo a sorologia?
O exame pode dar negativo e a pessoa estar infectada. O melhor é que o médico observe o quadro clínico da doença.
21 - A febre é o sintoma mais grave da dengue?
É justamente quando a febre cede que os sintomas mais graves podem aparecer, como dores fortes no abdome, tonteiras, vômitos, mãos e pés frios, falta de orientação e sangramento.
22 - Só se pega dengue uma vez?
Os anticorpos só garantem resistência ao tipo contraído. Os outros tipos podem ser desenvolvidos e a infecção é provavelmente mais grave.
23 - Calça comprida e meias não previnem a dengue?
Previnem sim, os locais preferidos dos mosquitos são pés, pernas e calcanhares. O ideal é usar sempre calça, meia e sapato fechado, inclusive as crianças.
24 - O mosquito só se prolifera em água limpa?
Ao contrário do que se imaginava, ele também se prolifera em locais sujos.
25 - Fumo de rolo diluído em água espanta o Aedes?
Não há comprovação científica.
É VERDADE
1 - Em casos graves, é preciso voltar à unidade de saúde mesmo sem febre?
Sim. Se, na fase da doença em que a febre cedeu, houver sinais como dor abdominal, tonteira, sangramento e vômito é preciso correr de volta e rápido para a unidade de saúde. Para o leigo, estar sem febre é sinal que a doença melhorou. Isso é um engano. É justamente nessa fase, quando a febre cede, que, nos casos que se agravam, aparecem os sintomas que a pessoa tem que se preocupar: a tonteira, o sangramento, as dores e o vômito.
2 - É possível estar com dengue mesmo se o exame de sorologia der negativo?
Sim. A tendência é que a positividade apareça só depois do quinto dia, antes disso é possível um resultado negativo mesmo se a pessoa estiver infectada.
3 - Pessoas infectadas podem não apresentar sinais da doença?
É verdade. A estimativa é que em torno de metade dos infectados não apresente sinais de sintomas detectáveis. Pode até ter um leve mal-estar, uma dor de garganta, uma quadro de diarreia, mas nada que se pense em quadro clínico de dengue.
4 - A pessoa pode já ter tido dengue e não saber?
Sim, nos casos bem brandos, que não complicam, a pessoa pode estar com dengue e não saber.
5 - Se a pessoa contrair dengue pela segunda vez a tendência é que seja mais grave?
Sim, uma hipótese é que a pessoa infectada desenvolva dois tipos de anticorpos. Um deles, neutralizante, que vai impedir que volte a contrair a doença do tipo que ela já teve. Ou seja, se a pessoa já teve a dengue tipo 2 não terá de novo. Mas não neutraliza outro tipo da doença no futuro.
6 - A chegada da dengue tipo 4 é preocupante?
Sim, o tipo 4 em si não é pior, mas circulando depois que os outros, aumenta a possibilidade de que quem já foi infectado pelos outros tipos possa ser de novo. “Não quero ser profeta do caos, mas essa quinta epidemia provavelmente será muito maior. Se observarmos o que vem acontecendo, embora as equipes médicas estejam ganhando mais experiência, o vírus fica mais agressivo porque circula numa população que já teve outros tipos de dengue”, diz o pediatra e infectologista Edmilson Migowski.
7 - É possível contrair a dengue hemorrágica mesmo sem ter tido o tipo clássico?
Sim. Tudo vai depender da intensidade do vírus e da resistência do paciente
8 - A carga do vírus é diferente a cada caso?
Sim, por exemplo, se a pessoa tiver sido picada por várias fêmeas do mosquito Aedes aegypti pode ter recebido uma carga maior do vírus e terá um quadro de maior gravidade. A lógica que os médicos seguem em qualquer tipo de infecção é a seguinte: carga do agente infeccioso multiplicada pela agressividade do vírus e o resultado dividido pela resposta imunológica do paciente.
9 - A pessoa deve beber muito líquido?
A ingestão de muito líquido é fundamental e pode salvar a vida do paciente com dengue. É preciso beber muita água para hidratar o corpo e fazer muito repouso.
10 - O aumento do fluxo menstrual pode ser sinal do agravamento da doença?
É verdade. O fluxo menstrual aumentado é um dos sinais de alarme. Embora a menstruação, em si, não cause nenhum agravamento da doença. Mas se a mulher infectada estiver menstruada e sentir aumento do fluxo deve procurar a unidade de saúde porque é um dos sinais de que o quadro está piorando.
11 - A fase em que a pessoa está se recuperando deve ser muito observada?
Sim. O fenômeno imune que provoca a saída de líquido dos vasos, causando as hemorragias, é a mais perigosa. A pessoa deve receber bastante líquido pela boca e, se estiver vomitando, deve receber soro por via venosa. A saída de líquido dos vasos torna o sangue mais grosso, a pressão reduzida, os órgãos têm a irrigação diminuída, o que pode causar falência múltipla dos orgãos.
12 - Extremidades frias e tonteira são sinais de agravamento do quadro?
Sim, se a dor no abdômen piorou, se aparece um sangramento na gengiva, no nariz, nas fezes, se o fluxo menstrual está aumentado e há queda da pressão arterial, tonteira e mãos e pés frios é preciso procurar a unidade de saúde com urgência.
13 - É verdade que a aspirina deve ser evitada?
Qualquer medicamento à base de ácido acetil salicílico é totalmente contra-indicado, pois pode acarretar sangramento. Os anti-inflamatórios (Aspirina, Voltaren, Cataflan) reduzem as dores e a febre, mas são perigosos porque promovem pequenas lesões no trato digestivo, que podem gerar hemorragias.
14 - Que a pessoa cria anticorpos?
Quando uma pessoa contrai determinada variedade da dengue, cria anticorpos genéricos, os IGM, que duram de três a quatro meses. Esses anticorpos são capazes de protegê-la mas não de modo completamente eficaz de todas as variedades da doença. Esses anticorpos são substituídos pelos IGG, que são mais específicos e fazem com que o indivíduo não seja mais infectado pela variedade de dengue já contraída, tendo imunidade àquele vírus pelo resto da sua vida. Os IGG aparecem do décimo quinto ao vigésimo dia da doença.
15 - A pessoa deve tomar cuidado com a medicação?
Sim. Embora outros antitermicos e analgésicos possam ser receitados, é preciso que seja com parcimônia porque nenhum medicamente se mostrou totalmente eficaz e seguro em pacientes com dengue.
16 - Que as mulheres são mais infectadas?
Sim. Normalmente, elas ficam mais em casa, um dos locais preferidos dos mosquitos, e usam saias e shorts, deixando à vista pés, pernas e tornozelos, locais preferidos do Aedes aegypti.
17 - O mosquito gosta de sombra e água fresca?
Sim, o Aedes é um mosquito caseiro, gosta de “sombra e água fresca". Seus locais preferidos são embaixo das camas, das mesas, das pias de banheiro e cozinha, nas cortinas. Ventiladores devem ser colocados no chão, porque os locais baixos são os preferidos dos mosquitos.
18 - A pessoa infectada pode transmitir o vírus para o mosquito?
Sim, e o contágio pode aparecer durante seis dias. Ou seja, um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias da doença. Se ela for picada pelo Aedes nessa fase, o mosquito poderá contaminar outras pessoas. Logo, é recomendado que as pessoas infectadas usem repelentes para não disseminar a dengue por meio dos mosquitos.
19 - Ar condicionado ajuda a evitar?
Sim, porque o Aedes não gosta de frio e foge de lugares com menos de 18 graus.
20 - Água corrente não tem risco?
Sim, na água corrente o Aedes não prolifera.
21 - As fêmeas do mosquito colocam seus ovos nas paredes dos recipientes?
Sim, as fêmeas põem ovos na parede do recipiente, próximo do nível da água. Mesmo que esteja seco, o ovo sobrevive por aproximadamente 500 dias. Se a água subir e atingir o ovo ele retorna de novo ao ciclo de vida.
22 - Que inseticidas funcionam?
Há duas categorias: os que usam uma substância chamada piretróide (molécula artificial que combate os insetos e que aparece com este nome no rótulo) e os que têm elementos organo-fosforados (que usam querosene na fórmula). A maioria dos aerossóis domésticos usam piretróide, que, segundo especialistas, é menos tóxico para seres humanos. Não devem ser aspergidos diretamente em pessoas, animais, plantas e aquários.
23 - Repelentes corporais devem ser usados?
Sim. Em creme, loção ou aerosol usam em suas fórmulas a molécula de DEET, que forma uma camada protetora sobre a pele. Elementos que aparecem nos rótulos como o MGK e PVO ajudam a potencializar os efeitos repelentes.
24 - Os repelentes devem ser utilizados com moderação?
Sim. A maioria deve ser usada apenas três vezes ao dia e tem duração de algumas horas. Em caso de reações alérgicas, procure um médico. Recomenda-se lavar o corpo antes da reaplicação do produto.
25 - Crianças podem usar repelentes?
Sim, mas apenas a quantidade e o produto indicados pelo pediatra.

Quem sou eu

Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brazil
Professor